Neste domingo (9), às 10h, a Casa de Cultura de Farol de São Tomé, que abriga uma unidade da Biblioteca Nilo Peçanha, sob a administração da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), receberá o nome do saudoso ator, diretor e ativista cultural, Félix da Silva Carneiro, o Felinho. O espaço funcionará diariamente, das 10h às 17h. Os horários de funcionamento aos sábados e domingos serão divulgados brevemente.
“Será um momento de emoção no qual iremos homenagear uma das figuras mais populares do Farol. Sempre lembrando por sua simpatia, pela bonita voz e pelo “Alô, Farol!”, Felinho era um apaixonado pela praia, sendo o pioneiro na arte de animar multidões nos shows realizados no antigo circo montado na Aldeia do Sol e nos primeiros trios elétricos que passaram pela orla, no governo do ex-prefeito Anthony Garotinho, no começo da década de 1990”, enfatiza a presidente da FCJOL, Auxiliadora Freitas.
O espaço que abrigará a Casa de Cultura Felix da Silva Carneiro passou por um processo de recuperação de sua estrutura, em dezembro de 2021, realizada pela empresa Macterra Construções, através do programa Amigo da Cidade.
“A Casa de Cultura Félix Carneiro abrigará os projetos “Um Farol de Letras e “Um farol de Letrinhas”, fomentando a leitura, que será implantado em breve. O acervo da biblioteca, com as mais várias vertentes literárias, estará à disposição da comunidade com um espaço no qual o visitante poderá fazer sua leitura no local, em ambientes confortáveis, com móveis cedidos pela Femac Móveis. Outra novidade será a edição especial do projeto “Expo-Visão do Artesanato Campista”, que abrirá espaço para os artesãos do município, no interior da Casa, nos próximos dias”, detalha a vice-presidente da FCJOL, Fernanda Campos.
Auxiliadora Freitas destaca a importância da reabertura gradual das Casas de Cultura do Município. “Reabrir esses espaços significa democratizar o acesso à cultura nos territórios. No novo espaço do Farol vamos valorizar os fazedores e fazedoras de cultura, através do programa “Culture, Campos – com horizonte!”, que norteia a gestão cultural da FCJOL. Teremos oficinas de artesanato e iremos promover aquilo que é produzido no Farol, como as redes de pesca, por exemplo”, destaca.
FÉLIX CARNEIRO – Felinho descobriu o interesse pelas artes ainda na infância e iniciou sua carreira no teatro na adolescência, na década de 1970. Félix Carneiro foi, por muitos anos, diretor geral da encenação do “Auto da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo”, após a saída de Orávio de Campos, responsável pela formação do grupo de Teatro Sacro do município, em 1982, junto do saudoso bispo diocesano de Campos, Dom Carlos Alberto Navarro.