- 30/09/2024
Jonathan Paes foi candidato a prefeito de Campos em 2020 e já figura como pré-candidato para o próximo ano. Em entrevista ao Manchete Podcast (confira a íntegra ao fim do post) desta segunda-feira (14), ele conta que pretende ofertar aos eleitores um caminho fora das tradicionais famílias. Diz estar pronto para ser um “Davi” para enfrentar os gigantes da política local:
— Estamos diante de um gigante aqui em Campos dos Goytacazes. Uma família que está há quase 30 anos governando o município. Eu costumo dizer que sempre vai ter um Davi, Deus sempre vai levantar uma Davi. E se for da vontade de Deus, que Deus me levante como um Davi neste contexto, nessa história, eu estou aqui à disposição. À disposição do povo campista, disposto a lutar por dias melhores para nossa cidade.
O pré-candidato a prefeito fez duras críticas ao governo Wladimir Garotinho (sem partido), classificando a gestão como uma “catástrofe política”. “Três meses antes das eleições (de 2020), tínhamos quase 20 pré-candidatos à Prefeitura de Campos. Todos eram oposição a Rafael Diniz (prefeito da cidade, à época, e candidato à reeleição). E eu era mais um entre esses. Hoje, não: você vê o prefeito Wladimir Garotinho sozinho. Cadê a oposição ao prefeito Wladimir Garotinho? Cadê alguém com coragem suficiente para mostrar as irregularidades do governo?”, questiona.
Na campanha realizada na pandemia, Jonathan teve cerca de 0,5% dos votos — precisamente, 1.267. Foi o 10º colocado no primeiro turno, entre 11 nomes postos. Paes acredita que agora tem tempo hábil para montar seu grupo, sobretudo na oposição a Wladimir. E tem conversado com partido, embora sem revelar nomes, para ter estrutura para a campanha. “Não tem como você pegar uma Ferrari e colocar um fusquinha para competirem juntos. Eu percebi e senti isso na pele. A minha prestação de contas foi zero”, disse, em relação ao último pleito municipal. E está confiante para 2024:
— Se eu tiver a visibilidade e tiver em um jogo igual ao deles, eu estou no páreo. Acredito que se o jogo não for tão desleal quanto foi para mim na última eleição, eu vou brigar de igual para igual. Agora, eu vou ter condições de mostrar ao povo os meus projetos, as minhas propostas.
Confira a íntegra da entrevista: