Vast assina acordos para tancagem de petróleo no Açu

A Vast, antiga Açu Petróleo, anunciou, na segunda-feira (13), a assinatura de quatro memorandos de entendimentos não vinculantes (MoUs, na sigla em inglês) com companhias globais, entre elas a portuguesa Galp e as chinesas Petrochina e CNOOC, para estudos conjuntos de oportunidades de armazenagem de petróleo no Terminal da Vast, localizado no Porto do Açu.

Os acordos firmados entre a Vast e estas operadoras avaliarão o uso da tancagem a ser construída no Açu dentro do escopo do projeto Spot, como forma de tornar mais eficiente a logística de exportação de petróleo no país. Este será o único terminal privado do Brasil a ofertar uma solução para estocar em tanques em terra o petróleo a ser movimentado, como serviço complementar às atuais operações de transbordo abrigado (double banking) realizadas no Terminal da Vast.

“Investimentos em infraestrutura serão necessários para apoiar as futuras projeções de produção e exportação de petróleo brasileiro, que tendem a crescer mais de 60% nos próximos anos. Esses acordos são mais um passo na consolidação do Terminal da Vast Infraestrutura como um hub de movimentação e exportação de petróleo e permitirá uma ampliação de sua oferta de serviços como operadora logística de líquidos”, destaca Victor Snabaitis Bomfim, CEO da Vast.

Os memorandos reforçam a relevância do projeto Spot, que será o primeiro parque privado de estocagem de petróleo do país. O projeto prevê a construção de 12 tanques com capacidade total de 5,7 Mbbl e dois oleodutos que conectarão o Terminal da Vast à malha de dutos de petróleo da região Sudeste.

Hoje, a empresa tem um uma ampla carteira de clientes (CNOOC, Equinor, Galp, Petrobras, PetroChina, Petronas, PRIO, Shell e TotalEnergies) que já operam o transbordo de petróleo de forma regular no seu Terminal no Açu. Com mais de 700 operações de transbordo realizadas, a Vast hoje já é responsável pela movimentação de 35% de todas as exportações brasileiras de petróleo, ou cerca de 600kbpd.

O projeto Spot está orçado em aproximadamente R$ 2,5 bilhões e já conta com todo licenciamento necessário para construção, o que inclui as licenças emitidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).